quarta-feira, 2 de novembro de 2011
HISTÓRIA da Paróquia de Nossa Senhora D'Ajuda - Itanhém - BA
A devoção a Nossa Senhora D´Ajuda é muito grande. Como você pode perceber, começa desde há muito tempo. Aqui as pessoas chegam de vários lugares do Brasil, em especial de Minas Gerais e do Sertão Baiano para desbravarem o Água Preta e com eles vêm também a devoção religiosa. A 1ª capela era na Praça Castro Alves, onde hoje é o Prédio da Prefeitura de Itanhém. Logo em seguida o povo maravilhoso de nossa cidade começa a construir a Igreja de Nossa Senhora D´Ajuda na Praça da Matriz. Em 14 de Março de 1965 foi elevada à Paróquia, e em 15 de março de 1965 a nova PARÓQUIA ganha uma festa maravilhosa para posse do primeiro pároco em Itanhém, Frei Simão Putty.
Itanhém, até 1965, foi freguesia da paróquia São Bernardo de Claraval, da cidade de Alcobaça, passando sua sede religiosa para a cidade de Itanhém. Pertence à diocese de Teixeira de Freitas-Caravelas, desde 21 de julho de 1962, mas antes da criação desta diocese, era subordinada a diocese de Ilhéus quando, Dom Caetano era o bispo diocesano.
Desde sua criação, em 1965, passaram por aqui vários religiosos e religiosas. O Primeiro padre Frei Simão, com seus colaboradores, depois o Padre José Koopmans e com seu colaborador Padre Davi José Reis, com as transferências, passaram por aqui Padre José Carlos Fernandes, Padre Dácio Baião, filho da Terra, Padre José Ailton Ribeiro Pardinho, Padre Metódio Macedo, Padre Antônio Paulo Mascarenhas França. Em 2006, chega em nossa paróquia os Padres religiosos do Instituto Milícia de Cristo, vindos da Arquidiocese de Vitoria - E.S, tendo como cabeça: Padre Valdir Vitorino (administrador paroquial) e seus colaboradores. Portanto, uma vez, fechada a casa religiosa por parte do Instituto Milícia de Cristo - padre Valdir Vitorino, continua na mesma paróquia ( Ad Experimentum ) como diocesano. Tivemos por aqui, durante muitos anos a presença marcante das religiosas de São José de Chambery, que deram uma contribuição enorme na evangelização de nossa PARÓQUIA.
Hoje temos como colaborador paroquial ( Vigário Paroquial - PE. João Carlos ), que vem desenvolvendo seu trabalho com muito zelo e amor.
Finalizando: já saíram da nossa paróquia, diversas vocações religiosas: Irmãs Clemência e Eudoxia que fazem missão no continente Africano, Irmã Edivania que está no Sul do Brasil. Padre Dacio Baião, Padre Jailton Sapucaia e Padre Ariston . Além de vários seminaristas, tanto diocesanos como religiosos.
Fonte: Blog Paroquia Nossa Senhora D'Ajuda de Itanhém
BIOGRAFIA DE ELOINO MOREIRA LISBOA
Nome completo: Eloino Moreira Lisboa.
Data de nascimento e óbito: 01/12/1938 05/02/2007
Nome dos Pais: Sady Teixeira Lisboa e Maria Moreira Lisboa.
Nome da esposa: Nilma Pires Lisboa.
Nome dos Filhos: Maria Nilma Pires Lisboa Santos, Maria Denise Lisboa Medeiros, Eloino Moreira Lisboa Junior, Maria valeria pires Lisboa, Sady Teixeira Lisboa Neto, Allan Vinicius Pires Lisboa.
Nome dos netos: Milena Lisboa Santos, Rodrigo Lisboa Santos, Viviane Lisboa Santos, Sofia Lisboa Santos, Murilo Lisboa Medeiros, Lais Lisboa Medeiros, Marcos Lisboa Medeiros, Mel Gonçalves Lisboa, Luana Gonçalves Lisboa, Yasmin Oliveira Moreira Lisboa, Vinicius Vilela Lisboa, Caio Vilela Lisboa, Lívia Lisboa Cacique, Vitor Lisboa cacique, Lucas Pires Lisboa Medeiros.
Nasceu em Itanhém e sempre morou aqui. Realizou seus estudos em Itanhém, Teófilo Otoni e Salvador, onde concluiu o ensino médio e técnico. Em seguida ingressou no serviço público como Oficial do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Itanhém-BA, onde permaneceu até aposentar-se em 2006. Em homenagem aos grandes serviços prestados e, especialmente por sua postura ética e humanitária, o Fórum da Comarca de Itanhém tem hoje o seu nome: Fórum Eloino Moreira Lisboa.
Sua maior contribuição para com a comunidade foi viver e aplicar com intensidade e de forma anônima o chamado de Jesus: “Amai-vos uns aos outros”. Inúmeras pessoas de todos os credos, de todas as cores, de todas as condições sociais tiveram dele a palavra amiga, o amparo, a ajuda, o consolo, a mão estendida em todos os momentos, especialmente nas situações de dor e desespero. Por isso foi chamado muitas vezes como: “O amigo maior”, “o pai da pobreza”...
Destaca-se também sua participação, sua liderança em grandes entidades e realizações da comunidade e região:
Loja Maçônica Padre Roma e atividades da Maçonaria em todo Sul e Extremo Sul da Bahia;
Cooperativa de Crédito do Vale do Itanhém – Sicoob Itanhém
Atividades de Promoção Social do Centro Espírita “O Caminho” – desde 1976 - auxilia gestantes carentes com a atividade de A Manjedoura; famílias carentes com membros portadores de tuberculose; com a atividade Campanha do Quilo (esta com dedicação integral de Eloino com o famoso Balaião); crianças do Educandário André Luiz, dentre outras.
Após ler e estudar as cinco obras básicas da Doutrina Espírita, codificadas por Allan Kardec, ele sentiu a necessidade de criar uma instituição que pudesse divulgar e colocar em prática a mensagem de paz e renovação do Espiritismo, tendo como base o Evangelho de Jesus. O trabalho social surgiu como conseqüência natural do sentimento de religiosidade que considera todos os homens e mulheres como irmãos, sem distinção de qualquer espécie, conforme assevera o cristo: “Fazei aos outros tudo o que gostaríeis que vos fizessem eles.” Assim, em 1976, juntos com corajosos companheiros, liderou a criação do Centro Espírita “O Caminho”. Educandário de Luz em nossa cidade.
-Ele esteve presente na emancipação de Itanhém?
Apesar da política não representar seus objetivos de vida, nunca se furtou de contribuir para o progresso de Itanhém. Seu pai foi o primeiro prefeito da emancipada cidade de Itanhém.
. A vida de Eloino foi marcada por sua luta em promover o indivíduo em todas as áreas: educacional, social, moral. Em homenagem póstuma, por seu brilhante trabalho de caridade e amor ao próximo, O CRAS, sob a gestão de Gildeon Rosa de Jesus, recebeu o seu nome. Atitude que emocionou e honrou a família.
-Todos nos sabemos que ele se importava muito com o próximo e tinha o prazer de fazer isso, o que acha que o estimulava?
Sua grandeza moral, os ensinamentos de Jesus à luz da Doutrina Espírita.
A vida em sociedade de Eloino pode ser pautada pelas palavras: O amor em ação. Muito mais que as contribuições físicas ( Loja Maçônica, Sicoob Itanhém, etc.), as famílias, as pessoas, consoladas por sua anônima Mao amiga , e em especial na família de sua esposa, que se tornou também a sua família, é que iluminam sua trajetória de vida! Todos na comunidade têm uma história para contar, uma lição de vida partilhada com Eloino. Vejamos alguns exemplos: A tocante experiência de Carlos Andrade, assessor de comunicação da Prefeitura Municipal de Itanhém, dentre outras funções deste vencedor:
INFORMAÇÕES CEDIDAS PELA FAMILIA LISBOA
Memorial de Itanhém
História
A região, que era primitivamente habitada pelos índios maxacalís, começou a ser povoada pelos brancos procedentes do estado de Minas Gerais, por volta de 1918, desenvolvendo a criação de gado e a agricultura. Em 1925, o mineiro Simplício Binas fundou a povoação denominada Vila de Água Preta. Com a descoberta de pedras preciosas, o povoamento intensificou-se. Mais tarde vieram pessoas também do sertão baiano e norte capixaba. Em 1930, foi criado o distrito de Nossa Senhora do Itanhém, com este nome por conta do rio Itanhém que corta o município, e subordinado ao município de Alcobaça pelo decreto estadual nº 7129, de 15 de dezembro de 1930. Pelo decreto-lei estadual nº 11089, de 30 de novembro de 1938, o distrito de Nossa Senhora do Itanhém, passou a denominar-se simplesmente Itanhém. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Itanhém, pela lei estadual nº 1031, de 14 de agosto de 1958, desmembrado de Alcobaça. Constituído de três distritos: Itanhém, Batinga e Ibirajá, foram todos desmembrados do município de Alcobaça, tornando-se o distrito de Itanhém a sede do Município (IBGE). A padroeira é Nossa Senhora do Itanhém ou Nossa Senhora D'Ajuda do Itanhém e sua festa ocorre no dia 15 de agosto. O topônimo é um vocábulo tupi que significa "bacia de pedra". O gentílico é itanhense.
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